CINELIMA - Plano Nacional de Cinema

16 outubro 2014

"Eu sei que o meu trabalho é uma gota no oceano, mas sem ele o oceano seria menor".
Quando ouvi a notícia que a jovem Malala Yousfrai tinha sido distinguida junto do indiano Kailash Satyarthi com o Prémio Nobel da Paz recordei esta frase de Madre Teresa.
Aos 17 anos, Malala é desta forma a mais jovem Prémio Nobel relembrando o mundo para a opressão no mundo oriental e recordando o mundo ocidental porque a educação não é apenas um direito fundamental, mas também o pilar de qualquer sociedade livre e evoluída.
Malala nasceu em Mingora, no distrito de Swat, no Paquistão.
No início de 2009, com apenas 12 anos, chama a atenção do mundo escrevendo num blogue para a BBC detalhando a sua vida sob o regime dos talibã e sobre o seu ponto de vista sobre a promoção da educação das mulheres.
No ano seguinte o New York Times transmite um documentário sobre a vida quotidiana de Malala ganhando a jovem, desta forma, projeção mundial.
Malala começa o seu caminho de ativista fornecendo entrevistas para a imprensa internacional, sendo nomeada para o Prémio Internacional da Criança.
Em 2012 é baleada pelos talibã na cabeça e no pescoço. Malala sobrevive milagrosamente a este ataque e é levada para o Reino Unido onde estuda.
O maior terror dos talibã acabou por ser uma menina de 14 anos armada com livros.
"Uma criança, um professor, um livro e um lápis podem mudar o mundo. Um país mais forte não se mede pelo seu número de soldados mas pelo seu número de alfabetização."
Malala
O que mais se pode dizer?
CC

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