CINELIMA - Plano Nacional de Cinema

22 outubro 2010

Impressões sobre o Encontro com a Escritora Lina Tâmega Peixoto e os alunos do 7º Ano












No espaço da Biblioteca, ao qual já nos habituámos a associar surpresa, encantamento e diversão, hoje aconteceu algo especial.
Com base no livro de poemas Os Bichos da Vó, os alunos das turmas 7+1, com o apoio imprescindível das professoras Sandra Branco, Silvina Vale e Dina Chora, fizeram leituras a partir das quais surgiu Arte: poesia, dramatização, declamação e ilustração.
A poeta, crítica de poesia e também professora, Lina Tâmega Peixoto elogiou-os, emocionou-se e prometeu escrever sobre aquele “momento raro da [sua] vida”, para “tornar eterno o que é efémero”.
Contou que o livro foi ilustrado pela sua neta, Mônica, e respondeu às questões que os alunos lhe iam colocando, sempre com carinho, emoção e poesia.
Foi uma verdadeira Aula, com uma professora excepcional, que evocava reconhecida o tio Cidade (Hernâni Cidade) e Cecília Meireles.

Eis alguns “apontamentos”:

– “Fazer poemas é mais uma forma de viver.”

– “Escrever não é intuitivo, é artesanato.”

– “O melhor do mundo é entrar em delírio com o que se faz.”

– “A minha mão é a extensão da minha vida.”

– “O ponto final é o chichi gráfico.” (verso de um poema de Os Bichos da Vó)

– “A literatura é a capacidade de nos organizarmos esteticamente na vida; uma forma de aprender, de crescer por dentro, amar, viver a vida, [de sermos] pessoas amáveis (com capacidade de amar).

– “Nós somos o que lemos.”

À Andresa, ao Christian, à Beatriz, ao João… deixou uma mensagem: “Eles não sabem, mas há poetas aqui…”.
Quis saber nomes, autografou de forma única cada livro que ofereceu.
Uma palavra de reconhecimento à nossa bibliotecária, a professora Maria João Pereira, pelo apoio a esta iniciativa e pela forma como orientou a sessão. Agradecemos também à professora da Faculdade de Letras de Lisboa, doutora Vânia Chaves, pela presença e pelas sugestões para futuros encontros com escritores do outro lado do Atlântico.
Sophia de Mello Breyner, na sua Arte Poética IV, recorda Pessoa: “Aconteceu-me um poema”.
Hoje, na BE, aconteceu POESIA!
                                                                                                                                      AP

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