04 setembro 2016
28 janeiro 2016
PARABÉNS RBE !
1996-2016 • A RBE comemora 20 anos
________________________________________
Em 2016, a Rede de Bibliotecas Escolares
comemora vinte anos de existência. Vinte anos que nos permitiram atingir 2426
bibliotecas escolares e 1301 professores bibliotecários. Lançar um sem número
de iniciativas em prol da leitura, da inclusão e das literacias exigidas por
uma sociedade onde a informação e a tecnologia imperam e a incerteza se tornou
uma constante. Vinte anos em que encontrámos parceiros, públicos e privados,
que se tornaram aliados firmes e indispensáveis do nosso Programa. Em que
obtivemos a confiança e a estima de muitos professores, alunos, funcionários,
diretores de escolas e de centros de formação. De autarquias, bibliotecas
municipais, fundações, universidades, associações e outras instituições da
sociedade civil que nos dão o privilégio de trabalhar lado a lado.
Vinte anos percorridos temos razões para
celebrar. Mas também a consciência de que o futuro é exigente e incerto. E que
o nosso papel junto de alunos, de professores e também dos parceiros com que
queremos continuar a trabalhar, passará pela forma como soubermos interpretar e
responder às questões e valores com que o futuro já se está a desenhar.
22 janeiro 2016
“Um livro ilustrado é um livro com brinde”

A ilustradora Teresa Lima foi
mais uma vez selecionada para a exposição que de dois em dois anos mostra o que
de melhor se faz pelo mundo na área da ilustração para a infância, a Ilustrarte. Desta vez, concorreu com
originais do livro ainda não editado O Contador de Estrelas, com texto de de
Arturo Abad (OQO Editora).
Para a também professora de
Educação Visual, “um livro ilustrado é um livro com brinde”, porque entende que
“a imagem não está lá para fazer compreender o texto, é uma mais-valia para
aquele texto”. Acredita que “mostrar para lá do que está escrito é uma forma
inteligente de ilustrar”. É o que costuma fazer.
Catarina Sobral, Joana Estrela
Barbosa e Daniel Moreira também terão trabalhos expostos no Museu da Eletricidade
até 17 de Abril, numa mostra que o curador Eduardo Filipe disse ao PÚBLICO ser
“bem representativa, na sua variedade de temas e estilos, do que é a ilustração
contemporânea internacional para a infância (e para todos)”.
Eduardo Filipe, que partilha a
curadoria com Ju Godinho, realça a exposição monográfica sobre a obra de Serge
Bloch, “um dos grandes autores da ilustração e design internacionais”. O
artista, autor de Eu Espero…, com Davide Cali (Bruaá), fez parte do júri e
estará presente na inauguração. O curador destaca ainda um outro núcleo a
visitar no Museu da Eletricidade, “o espaço dedicado aos livros de Alice
Vieira, uma das mais importantes escritoras portuguesas para a infância e
juventude”.
Esta sétima edição da Ilustrarte foi ganha pela ilustradora
espanhola Violeta Lópiz, com um trabalho inspirado nas ruas de Lisboa para o
livro Amigos do Peito, com texto do brasileiro Cláudio Tebas e editado em
Portugal pela Bruaá.
A ilustradora vive em Berlim e
fez este trabalho durante uma residência artística em Lisboa. Violeta Lópiz
contou à Lusa: “Pensava que iria fazer facilmente o livro, porque é um poema
muito simples, mas enganei-me, foi muito mais interessante.” E acrescentou,
sobre a cidade, que acabaria por reproduzir no livro: “Há outros estímulos,
outra luz, outra língua.” Como banda sonora em fundo durante o seu trabalho,
realizado com canetas de feltro, foi escutando música de José Afonso, disse à
Lusa.
As menções especiais foram para a
ilustradora belga Ingrid Godon, o espanhol Jesus Cisneros e a italiana Claudia
Palmarucci. Todos estarão presentes na inauguração, a convite da Ilustrarte e da Fundação EDP.
Nesta edição, os arquitetos Pedro
Cabrito e Isabel Diniz optaram por colocar os originais das ilustrações em 50
pequenas estruturas em forma de casa, “aquela forma que desenhamos na infância,
um quadrado, uma janela, um telhado e uma chaminé”, descreve Eduardo Filipe. Os
trabalhos ficarão no “chão da casa”, que é o tampo de uma mesa.
O aspeto geral da exposição será
assim o de um bairro. Coincidência feliz com a obra vencedora, já que tudo foi
concebido antes de se saber o resultado do concurso.
Para Teresa Lima, que concorreu
sempre a todas as edições, a Ilustrarte “é muito importante porque, além de ser
uma forma de contactar com outros ilustradores, é uma forma de divulgar o nosso
trabalho a nível nacional e internacional”. Realça ainda que ver um original
(quando não é ilustração digital) é muito diferente de ver uma reprodução, “vê-se
como é que se faz, todas as camadas”. E conclui: “A Ilustrarte é a nossa Feira
de Bolonha aqui em Portugal. É uma honra, no meio de tanta gente, ser selecionada.
Fico sempre feliz.”
Para a vencedora, Viloleta Lópiz,
“é muito bom, porque passamos a vida fechados em casa a desenhar, sem saber
muito bem se [os leitores] vão gostar ou não”.
Nesta edição, a visita à
exposição custa 2 euros, revertendo a receita para a campanha de assistência
humanitária Unicef – Crianças Sírias.
21 janeiro 2016
LER COMO QUEM JOGA - ESCREVER COMO QUEM PINTA
"Um público comprometido com
a leitura é crítico, rebelde, inquieto, pouco manipulável e não crê em lemas
que alguns fazem passar por ideias."
Mário Vargas Llosa
Tendo como objetivo prioritário o
desenvolvimento de competências de leitura, numa perspetiva lúdica e de
satisfação pessoal, convidam-se todos os alunos do 3º ciclo e do ensino
secundário, das escolas públicas e privadas do continente, ilhas, e territórios
internacionais de aprendizagem da língua portuguesa, ao envolvimento num
processo que conduza ao ato de ler, à reflexão e à criação de textos originais.
De iniciativa do Plano Nacional de Leitura, PNL, e com
o contributo dos parceiros Rede de Bibliotecas Escolares, RBE Direção-Geral da
Administração Escolar/Direção de Serviços de Ensino e Escolas Portuguesas no
Estrangeiro, DGAE/DSEEPE, LeYa, Revista TIME OUT, Camões IP, Fundação José
Saramago, FJS, Casa Fernando Pessoa e Porto Editora, o projeto ‘Ler como quem
joga - Escrever como quem pinta’, aposta na descoberta e revelação de novos
talentos da escrita, nas vertentes a seguir discriminadas:
Notas de Leitura - 3º ciclo
http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/Concursos/upload/ficheiros/cartaz_notas_leitura_ad.pdf
Escrita do desassossego - Ensino Secundário
Escrita do desassossego - Ensino Secundário
http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/Concursos/upload/ficheiros/desassossego_cartaz.pdf
Consulta aqui os respetivos regulamentos:
http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/Concursos/index.phps=concursos&op=regulamento&tipo=1&concurso=96
Consulta aqui os respetivos regulamentos:
http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/Concursos/index.phps=concursos&op=regulamento&tipo=1&concurso=96
03 janeiro 2016
De volta ...
Aqui estão dois ingredientes perfeitos para aproveitar o que nos sobra desta pausa natalícia!!
Dia 4 estaremos à vossa espera, no lugar de sempre!!
Bom regresso!
02 janeiro 2016
Educação Especial de A..Z.
3.
S
Spina Bífida
Os
olhos permitem ver o que a realidade oculta. Por isso a visibilidade é tão
importante. Dá- nos a consciência do lugar próximo que se encontra para além de
nós. Permite-nos a consciência do Outro e, por consequência, a consciência de
Nós próprios.
O que
tem isto a ver com uma malformação congénita designada por Spina Bífida?
Tudo e Quase-Nada.
Esta malformação congénita que parece
significar, de forma concetual direta, que a «espinha» se divide em duas
partes, significa no fundo que as vértebras que formam a nossa coluna
vertebral, que são revestimento e proteção da medula espinhal, cuja formação
ocorre por volta do primeiro mês de gestação num feto saudável, não fecham
convenientemente numa pessoa portadora de Spina Bífida ocasionando fendas entre
as vértebras. Este facto vai ocasionar lesões no sistema nervoso central que
diferem de pessoa para pessoa de acordo com a extensão e o grau das lesões.
O bebé nasce assim portador
de uma lesão não adquirida após o nascimento sendo os danos irreversíveis. O
trabalho clínico prematuro, inicial e continuado, no intuito de prevenir
futuras lesões e de facultar a maximização da qualidade de vida da pessoa
portadora de Spina Bífida adquire importância crucial.
No contexto educativo a situação é semelhante
à situação clínica.
Cabe à Escola complementar, em articulação
com os outros serviços, o trabalho médico, no intuito de permitir que a criança
desenvolva, desde uma idade precoce, as suas capacidades e potencialidades de
forma a otimizar a sua atividade e participação nos diferentes contextos de
vida. A Escola deve, por isso, permitir a construção dum trabalho
transdisciplinar, continuado e articulado, não apenas nas áreas académicas, mas
sobretudo nas áreas da educação especial, da psicomotricidade (motricidade,
coordenação motora, tonicidade, motricidade fina, esquema corporal, organização
espácio-temporal) com, da fisioterapia, das terapias complementares
(Hidroterapia/Psicomotricidade em Meio Aquático, Hipoterapia/Equitação
Terapêutica, Desporto Adaptado,…), com as adaptações escolares e as medidas
educativas necessárias que permitiram a cada criança, jovem e/ou jovem
adulto(a) um desenvolvimento que seja o mais harmonioso possível.
Algumas crianças portadoras de Spina Bífida
apresentam, em comorbilidade, outros problemas de saúde como consequência da
malformação congénita como bexiga neurogénica e hidrocefalia (retenção de
líquido céfalo-raquidiano no cérebro). Estas consequências da Spina Bífida
exigem cuidados de saúde particulares e ocasionam, em diferentes graus,
problemas que a entrada na Escola normalmente acentua. A ausência de um
acompanhamento adequado acentua, habitualmente, a ocorrência de problemas do
foro percetivo, de orientação espacial, de lateralização, de coordenação
visuomotora, de motricidade fina, de atenção, de memorização, de raciocínio
abstrato e cálculo numérico (Garcia et al, 2002; Sandler, 1997; Banister, 1991)
que se podem manifestar em diferentes graus.
O apoio e o acompanhamento especializado
assim como o apoio educativo devem ser facultados de acordo com as necessidades
que cada criança e/ou jovem portador(a) de Spina Bífida. Pelas razões referidas
anteriormente as disciplinas de matemática e as disciplinas que envolvam
desenho e construção como a Geometria/Trigonometria (áreas que exigem esforço
ao nível da visualização), que apresentem problemas ao nível do planeamento
espacial e organização da folha de papel (consequências da disfunção na motricidade
fina) assim como todas aquelas que exijam esforço físico continuado devem
efetuar as adequações curriculares individuais e as adequações na avaliação
necessárias para que cada criança e jovem possa desenvolver harmoniosamente as
suas capacidades e competências.
De acordo com SANDLER (2003), as dificuldades
referidas quando associadas ao esforço que estas crianças e jovens realizam
para tentar acompanhar os colegas são, inúmeras vezes, razão de fadiga e de
desmotivação apresentando impacto ao nível da autoestima e a nível académico
podendo dar início a um ciclo de falhanços e frustrações.
Refere SANDLER (2003) que, a alteração da
perceção visual pode estar, por vezes, na origem de um quadro de défice de
atenção podendo estar associado à desmotivação por dificuldade no processamento
de informação ou simplesmente por estar relacionado com a insatisfação sentida.
Contudo, o que foi referido anteriormente não
deve, em momento algum, ser razão de desistência, falta de exigência ou
desinvestimento na otimização do esforço da criança e/ou do(a) jovem, não lhe
permitindo otimizar as suas capacidades, quebrando o ganho de autonomia e a
construção de uma vida pessoal, familiar e social participada e ativa.
Este é um esforço que, na Escola, tal como no
todo social cabe, em primeira instância, a Todos e a cada Um(a) de Nós.
E é aqui, nesta cooperação ativa de esforços,
que entra o Tudo e o Quase-Nada.
Porque Tudo o que foi dito faz parte
integrante do nosso quotidiano e da nossa existência enquanto seres-humanos que
coabitam e partilham espaços comuns de existência.
E porque o esforço que nos exige a dedicação
ao Outro (e a nós próprios) «custa» Quase-Nada.
João Paulo Amaral
(professor de educação especial), Setúbal, 03 de dezembro de 2015
Fontes:
§
ASSOCIAÇÃO DE SPINA BÍFIDA E HIDROCEFALIA DE PORTUGAL (ASBIHP): http://www.asbihp.pt/wp/;
§
SPINA BIFIDA ASSOCIATION: http://www.spinabifidaassociation.org/.
A
Ver:
§
A DAY WITH SPINA BÍFIDA: https://www.youtube.com/watch?v=6vU6w1FwO0w;
§
SPLIT SPINE: https://www.youtube.com/watch?v=Im-IhZpRgio.
A
VER… E OUVIR:
SHAKE IT OFF: https://www.youtube.com/watch?v=LLUTCix-gog.
01 janeiro 2016
Desafio Literário - quantos livros conseguem ler num ano?
Olá seguidores!
Feliz ano novo!! Desejo que 2016
seja repleto de conquistas e ótimas leituras!
E para começar o ano com o pé
direito que tal um bom desafio?
O objetivo é fazer-vos sair da
vossa zona de conforto e lerem uma quantidade específica de livros, claro que,
quanto mais, melhor!
Já definiram uma meta de leitura para 2016? Não? Que tal uma
ajuda?
Aqui vai uma
sugestão para a escolha mensal das vossas leituras:
Janeiro - Um
livro ganho no Natal de 2015
Fevereiro - Um
livro que tenham comprado apenas pela capa
Março - Um livro
que seja escrito por uma mulher
Abril - Um livro
de mistério ou suspense
Maio - Um livro
que tenha mais de 100 anos
Junho - Um livro
que se passe num universo com magia
Julho - Um livro
com mais de 500 páginas
Agosto - Um livro
que tenha como cenário um lugar que sempre quisemos visitar
Setembro - Um
livro de um autor que nunca tenham lido antes
Outubro - Um
livro escrito por alguém com menos de 30 anos
Novembro - Um
livro cujo título tenha uma só palavra
Dezembro - Um
livro que se passe durante o Natal
Desafio Extra: Um
livro da estante de uma amiga (o) e que nunca o comprariam
Agora é só começar! Que venha 2016 com muitas leituras para
todos nós!
Nota: apliquem
a vossa lista na biblioteca da escola e o desfio será muito mais fácil de ultrapassar.
31 dezembro 2015
26 dezembro 2015
06 outubro 2015
Mês internacional da biblioteca escolar 2015
Chegou o mês de outubro e, com ele, o Mês Internacional
da Biblioteca Escolar (MIBE), mais uma oportunidade para as
bibliotecas demonstrarem amplamente a importância que têm na vida das crianças
e jovens, pelo trabalho que desenvolvem nas áreas da leitura e das literacias,
no acesso à cultura e no desenvolvimento da cidadania.
A biblioteca escolar é super!
(tradução adotada pela Rede de Bibliotecas Escolares).
O Gabinete da Rede de Bibliotecas
Escolares estabelece 26 de outubro como
Dia da Biblioteca Escolar em Portugal, para 2015.
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