CINELIMA - Plano Nacional de Cinema

30 novembro 2012

Amanhã é feriado…


 Vai ser assinalado, pela última vez, o facto histórico que marcou a independência nacional, em 1640. Foram sessenta anos debaixo do domínio espanhol. A vontade de autodeterminação levou um povo a lutar pela sua posição ibérica.
 Muitos dos nossos jovens não dão importância à História do seu país e, numa altura em que seria preciso enraizar a consciência nacional, o poder político, dominado pelos poderes económico e financeiro vieram contribuir, definitivamente, para essa ignorância e esse desprendimento. Onde fica a nossa identidade coletiva?

Só para recordar aos mais novos:
Em 1578, D. Sebastião morreu na batalha de Alcácer-Quibir, no norte de África. Portugal ficou sem rei, pois D. Sebastião era muito novo e ainda não tinha filhos, o que significa que não havia herdeiros diretos para a coroa portuguesa. Subiu ao trono o Cardeal D. Henrique, tio-avô de D. Sebastião que só reinou durante dois anos. A sucessão ao trono continuava um problema que só se resolveu em  1580, quando nas Cortes de Tomar, Filipe II, rei de Espanha, foi escolhido como o novo rei de Portugal. Filipe II era neto do rei português D. Manuel, por isso tinha direito ao trono ( nesta altura era frequente acontecerem casamentos entre pessoas das cortes de Portugal e Espanha). Durante o domínio Filipino, Portugal foi perdendo os seus privilégios e o risco de se vir a tornar numa “província” espanhola levou a que os portugueses se fossem revoltando. Um golpe palaciano efetuado no dia 1 de dezembro de 1640 levou ao afastamento dos espanhóis e ao surgimento da dinastia dos duques de Bragança, com a escolha de D. João IV para novo rei de Portugal.

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