CINELIMA - Plano Nacional de Cinema

25 abril 2018

Poema para celebrar ABRIL



ALENTEJO

Pés sangrentos,
Mãos em chaga,
De enxada na mão,
Descalço os pés,
Ódio ao patrão em mente,
Revolução no sangue..
Alentejo: rural e humilde
Quinta triste dos que morrem explorados.
Pálidos e mórbidos os homens lavram,
Sabendo que o futuro de seus filhos
É naquele mesmo campo, escravizado…
Cantam, pela força do calor…
Desfalecidos coro subalimentado.
Esquecidos pelo regime
Morrem cantando,
Que nem tordos abatidos pela própria fome
Com ânsia esperam a Vila Morena
Minutos após a meia-noite.
Na primeira hora daquele dia vinte e cinco
Almejam mudos que abril os venha libertar…

Diogo Mendes, 12º B

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