ALUNOS VENCEDORES DO CONCURSO “UMA AVENTURA LITERÁRIA 2018”
(Crítica Literária)
Resultante do trabalho de articulação entre a Biblioteca Escolar e a disciplina de Português, a Editorial Caminho decidiu que dois textos coletivos do 7º ano, turma A, mereciam ser premiados:
1º Prémio
- Duarte Oliveira, Francisco Nunes, Rodrigo Calças e Bernardo Carapinha.
2º Prémio
- Sofia Dieges, Beatriz Sousa e Inês Santos.
MUITOS PARABÉNS!
Partilhamos o texto vencedor...
"Esta
obra, “ O Ano da Peste Negra” foi uma leitura bastante interessante, porque nos
fala de uma época antiga que nós conhecemos e ajudou-nos a saber e a descobrir
mais sobre a epidemia que foi a Peste Negra, as suas origens e consequências.
O que levou ao desastre da Peste Negra foi a fome que provocou a
desnutrição e enfraquecimento da população, tal como a falta de higiene. Nesta
época não havia medicamentos eficazes e a única “proteção” que existia era o
vinagre cujo liquido ácido e de aroma desagradável afugentava os insetos em
geral e as pulgas em particular. Vimos
este aspecto no capítulo XII, quando as principais personagens (Ana e João)
visitaram a corte em busca do parafuso para a máquina do tempo avariada e repararam
que os nobres estavam “avinagrados” para evitar a peste, o que não era de todo
uma solução para evitar o contágio.
Verificámos que a peste atingia todas as classes sociais porque, mesmo a
nobreza (como no caso da família do jovem Dom Lopo), passava dificuldades em
enfrentar a doença. Mesmo a Corte, aterrorizada, não sabia se havia de ficar ou
partir de Lisboa.
Em 1348, existiam grupos de pessoas que para tentar à fugir a peste e “ migravam
“ para outras regiões do país ou, ainda, andavam vagueando sem rumo pelas
cidades e campos, muito embora a maioria morresse pelo caminho. O rei Dom
Afonso IV, apesar de ter publicados as “Leis do Trabalho”, procurando fixar as
populações nas suas terras, obrigando a cultivarem-nas, não teve grande
sucesso.
Enquanto
isso, vários grupos de ladrões aproveitavam-se do facto da população estar
enfraquecida e não haver “policiamento”, para pilhar as casas, sobretudo as da
nobreza que tinham mais riquezas e mantimentos. O Dom Lopo foi vítima de
ladroes que lhe levaram as jóias da família e só com a ajuda da Ana, do João e
do Orlando as conseguiu recuperar.
Esta epidemia foi, não a única, mas a mais mortífera da Idade Média.
Ficámos, assim, a saber, que uma doença não escolhe cor, nem raça, nem classe ou
religião e simplesmente atinge os mais fracos – velhos e crianças -, sobretudo
em tempo de fome e de guerras.
Por estas razões recomendamos este livro aos nossos colegas, que para
além de se divertiram com as aventuras na máquina do tempo, ficam a conhecer
melhor a história de Portugal".
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