CINELIMA - Plano Nacional de Cinema

14 maio 2018

Vencedores do Concurso "Uma Aventura 2018"

ALUNOS VENCEDORES DO CONCURSO “UMA AVENTURA LITERÁRIA 2018”
 (Crítica Literária)



Resultante do trabalho de articulação entre a Biblioteca Escolar e a disciplina de Português, a Editorial Caminho decidiu que dois textos coletivos do 7º ano, turma A, mereciam ser premiados:

1º Prémio
- Duarte Oliveira, Francisco Nunes, Rodrigo Calças e Bernardo Carapinha. 

2º Prémio
- Sofia Dieges, Beatriz Sousa e Inês Santos. 

MUITOS PARABÉNS!



Partilhamos o texto vencedor...

                             “ O Ano da Peste Negra “, a nossa opinião..
    "Esta obra, “ O Ano da Peste Negra” foi uma leitura bastante interessante, porque nos fala de uma época antiga que nós conhecemos e ajudou-nos a saber e a descobrir mais sobre a epidemia que foi a Peste Negra, as suas origens e consequências.
    O que levou ao desastre da Peste Negra foi a fome que provocou a desnutrição e enfraquecimento da população, tal como a falta de higiene. Nesta época não havia medicamentos eficazes e a única “proteção” que existia era o vinagre cujo liquido ácido e de aroma desagradável afugentava os insetos em geral e as pulgas em particular.     Vimos este aspecto no capítulo XII, quando as principais personagens (Ana e João) visitaram a corte em busca do parafuso para a máquina do tempo avariada e repararam que os nobres estavam “avinagrados” para evitar a peste, o que não era de todo uma solução para evitar o contágio.
    Verificámos que a peste atingia todas as classes sociais porque, mesmo a nobreza (como no caso da família do jovem Dom Lopo), passava dificuldades em enfrentar a doença. Mesmo a Corte, aterrorizada, não sabia se havia de ficar ou partir de Lisboa.
   Em 1348, existiam grupos de pessoas que para tentar à fugir a peste e “ migravam “ para outras regiões do país ou, ainda, andavam vagueando sem rumo pelas cidades e campos, muito embora a maioria morresse pelo caminho. O rei Dom Afonso IV, apesar de ter publicados as “Leis do Trabalho”, procurando fixar as populações nas suas terras, obrigando a cultivarem-nas, não teve grande sucesso.
  Enquanto isso, vários grupos de ladrões aproveitavam-se do facto da população estar enfraquecida e não haver “policiamento”, para pilhar as casas, sobretudo as da nobreza que tinham mais riquezas e mantimentos. O Dom Lopo foi vítima de ladroes que lhe levaram as jóias da família e só com a ajuda da Ana, do João e do Orlando as conseguiu recuperar.
   Esta epidemia foi, não a única, mas a mais mortífera da Idade Média. Ficámos, assim, a saber, que uma doença não escolhe cor, nem raça, nem classe ou religião e simplesmente atinge os mais fracos – velhos e crianças -, sobretudo em tempo de fome e de guerras.

   Por estas razões recomendamos este livro aos nossos colegas, que para além de se divertiram com as aventuras na máquina do tempo, ficam a conhecer melhor a história de Portugal".

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